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terça-feira, 25 de junho de 2013

Homofobia e a cura Gay


Foi o psicólogo americano, George Weinberg, quem criou a expressão homofobia, em 1972, em sua obra chamada Society and the healthy homossexual, combinando a palavra grega phobos( fobia) com o prefixo homo, forjando o termo homofobia- como referência à palavra homossexual. Na visão da sociedade a homossexualidade foi tida por muito tempo como pecado mortal, perversão sexual, aberração e, mais tarde, como doença, justificando com isto a busca de uma cura. A Ciência tentou comprovar que a homossexualidade era um distúrbio mental, mas falhou na comprovação, levando a Associação Americana de Psiquiatria a retirar esta orientação sexual  da lista de transtorno mental, em 1973. Também a Associação Americana de Psicologia, em 1975, seguiu o mesmo procedimento, orientando os profissionais da área a não adotarem este pensamento para evitar estigmas e preconceitos. Em 1977, a OMS incluiu a homossexualidade na lista da CID (classificação internacional de doenças) como sendo uma doença mental; porém, com a revisão, em 1990, a orientação foi retirada da lista de doenças, no dia 17 de maio. Daí este dia ficar marcado como o Dia Internacional contra a Homofobia. No Brasil, em 1985, antes mesmo da resolução da Organização Mundial de Saúde, o Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a orientação sexual como doença.

Existem muitas pesquisas pouco discutidas e com idéias infundadas. Assim a homofobia fica sendo um fenômeno complexo e alvo de ações incompreensíveis e abomináveis de ridicularização e até de violência contra o homossexual. Os avanços tecnológicos, científicos e morais do século XXI não permitem essas atitudes discriminatórias. É claro que elementos conservadores existem em toda sociedade, a depender da cultura de cada povo. Mas, segundo Foucault, “ temos que saber que existem outras possibilidades e que não há verdades absolutas”.

domingo, 16 de junho de 2013

A respeito da vaia na presidente

Brasília - Copa das Confederações
Ninguém imagine que as mazelas do Brasil irão desaparecer, de uma hora para outra, em função da Copa de 2014. Neste mundo globalizado, internetizado,  onde o número de celular é maior que o da população, fica difícil esconder a sujeira debaixo do tapete, porque até ali  pode ser colocada uma caneta espiã. A democracia não é mais  resultado de uma concessão ou permissão, é uma imposição natural resultante da atual era da informática em que vivemos. Não estamos na década de 70, do Pra Frente Brasil, que se gritava gool, enquanto as torturas se escondiam nos subsolos da ditadura. O mundo está mais transparente e tudo é visto em tempo real nos meios de comunicação. O pobre, do Bolsa Família também está conectado com seu celular, tirando fotos e filmando o que acontece nas ruas, desde as manifestações de protestos até a inflação dos preços nos supermercados. Portanto, não é de se estranhar a vaia merecida que a presidente Dilma recebeu em plena abertura da Copa das Confederações. Ali estavam não só os que gostam de futebol, mas os cidadãos que estão insatisfeitos com a atuação deste Governo que tenta enganar o povo dizendo que está tudo bem e que a Classe C ascendeu para classe média. O povo está demonstrando que não quer esmola, quer condições para crescer e viver com dignidade. Muitas manifestações, muitos protestos estão latentes e certamente vão surpreender quem acostumou-se a surfar na onda alheia.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vida de Escritor


                                                                                         por  Darcy Brito

Já estava terminando a história, (pelo menos é o que parecia), quando de repente entrou um personagem puxado por outro. Um cara chato cheio de manias, que de início sabia que iria me dar trabalho para manipular, e, por esta razão, evitei ao máximo valorizar sua participação. Toda vez que se insinuava cutucando a memória da personagem sua amiga, eu dava um chega pra lá. Escondi o intruso o quanto pude, mas, nesse mundo virtual, é impossível manter-se incógnito ou invisível. E eis que, a curiosidade comum aos internautas, levou sua amiga a navegar no mar de ondas eletromagnéticas até as nuvens do vale do silício. E lá estava ele, o chato, cujo perfil não revelava o seu verdadeiro DNA. Claro. Só eu sabia o que ele escondia. Nada pude fazer, já que somos invadidos todos os dias em nossa privacidade. Pensei em ocultá-lo da página dela, mas não tive permissão. Quando dei por mim lá estavam os dois marcando um reencontro na vida real. E agora? O jeito é fazer com que a amiga perceba que as manias dele se intensificaram com o tempo, se decepcione e desista da amizade. Porém, aí é que entra a parte mais difícil. Se ela fez a busca é porque queria encontrá-lo. A decepção poderá levá-la a um estado de humor que costuma acometer pessoas carentes e, no caso dela, desencadear o que mais teme: a tal depressão que habita os sótãos fantasmagóricos da linhagem familiar, precedentes nada animadores, segundo os médicos. Espero encontrar uma boa saída, sem traumas para ambos. Aguardem.

Conheça a história de Alan Turing, um gênio injustiçado da matemática

PUBLICADO POR Redação Warren Alan Turning Se hoje temos acesso a computadores e às inovações da inteligência artificial, um dos grandes resp...