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terça-feira, 23 de julho de 2013

Fique atento aos Fatores de Risco de Doenças Coronarianas

De acordo com os estudos na área de cardiologia, os fatores de risco para se adquirir uma doença arterial coronariana está dividido em fatores não controláveis e fatores controláveis. Os fatores não controláveis geralmente estão ligados ao envelhecimento. Mas, estudos mostram que a maioria das pessoas tem no mínimo um grande fator de risco que pode ser controlado, e saber lidar com o problema é que faz a diferença que levará a doença a se manifestar ou não. A respeito dos fatores não controláveis, temos o exemplo da idade onde a doença acomete quatro em cada cinco pessoas com mais de 65 anos. No caso do sexo os homens têm maior probabilidade. Mas as mulheres têm mais complicações após um ataque cardíaco e os cientistas ainda não encontraram motivos para esta diferença. Temos ainda: os fatores genéticos - se seu irmão ou pai foi diagnosticado com a doença antes dos 55 anos de idade ou se sua mãe ou irmã foi diagnosticada antes dos 65 anos;  os  fatores étnicos - brancos descendentes de europeu tem menos probabilidade que afro- descendentes, mexico-americanos, indios americanos e havaianos nativos.
Os fatores de riscos controláveis conhecidos são: tabaco, diabetes, níveis de colesterol LDL alto, pressão alta, sobrepeso ou obesidade. Estes fatores podem ser controlados com uma dieta saudável, execício físico e medicamentos controlados. A falta de exercício é tão perigosa quanto o hábito de fumar. O estresse também é um fator de risco que pode aumentar a pressão sanguínea, reduzir o fluxo de sangue no coração, diminuir a capacidade de bombeamento do coração, desencadear ritmos anormais de bombeamento e ativar o sistema de coagulação sanguínea. A raiva constante também é uma inimiga do coração, pois podem aumentar os níveis de triglicérides e colesterol ruim. Há evidências de que a depressão torna as pessoas mais vulneráveis à doença cardíaca, embora os médicos ainda desconheçam os motivos. Vemos, então, que apesar dos riscos que corremos no dia a dia nesses tempos modernos, há muitos meios de evitarmos ou adiarmos uma doença  arterial coronariana grave, para isso é necessário ficarmos atentos aos sintomas, procurar regularmente um especialista a fim de nos orientar. 

domingo, 14 de julho de 2013

O Escritor e a Primeira Pessoa



O difícil de criar um personagem na primeira pessoa é a sensação de autobiografia. Mais difícil ainda é para o leitor, que sempre associa a figura do autor ao do protagonista e, muitas vezes, ao narrador, que o autor usa para descrever o personagem e sua história na primeira ou terceira pessoa. E se o leitor conhece pessoalmente o autor fica difícil, também, abstrair a figura do personagem e separar da do autor do livro. Uma vez ouvi Jô Soares falando, numa entrevista a Chico Buarque, da dificuldade que teve para abstrair, quando leu Estorvo, de autoria de Chico. Neste caso o autor conhecido pelas suas lindas composições musicais. Quando escrevi o meu primeiro livro “Rainha sem Faixa”, escrito na primeira pessoa, senti na pele esse problema. Pessoas que me conheciam me questionavam sobre a personagem, no caso uma mulher, dando a entender que era uma autobiografia.

Um personagem é construído a partir de observações e reflexões do autor, pode até ter algo de autobiográfico, mas não necessariamente ou propositalmente, esteja ele na primeira pessoa ou não. Ele é um mosaico, feito com pedaços de muitos outros, que de repente podem se incorporar ao protagonista da história. Quando um autor começa a escrever, muitas vezes nem sabe no que vai dar o enredo. A história vai se desenrolando, levando o autor às mais diferente situações, e o coloca num desafio para encontrar uma saída coerente, usando as palavras certas que leve o leitor a abstrair e refletir de acordo com a sua própria interpretação ou processo mental. O leitor pode ser um crítico que vê coisas que o próprio autor não viu ou teve intenção de dizer. A arte não requer explicações. Não é uma ciência que tenha que valer para todos da mesma forma. Ela dá o seu recado e o efeito varia de acordo com a carapuça.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Palmas para Gal Gosta, uma artista que arrisca



Além de uma belíssima voz, Gal é uma cantora que não tem medo do novo. Canta de Ismael Silva (Antonico) ao mais desconhecido compositor. É a melhor intérprete de Caetano Veloso que conheço. Este é outro que não tem medo de inovar, por isto esteve sempre à frente de seu tempo. Ao contrário de Maria Bethania, que escolhe o sucesso para cantar, Gal “se joga”, como se diz na gíria. Confia em si. Não teve receios de gravar o CD  “Recanto”, de estética agressiva, onde Caetano a introduz na música eletrônica.  Fazer sucesso ou não é apenas um detalhe para quem acredita no que faz. Talvez, por ser corajosa ou generosa, ela leva para um show ao vivo música de artista que ainda nem despontou como compositor, como foi o caso do  show “Hoje” em 2006 no Citibank Hall, em S. Paulo. O show é focado no CD homônimo repleto de canções inéditas e compositores jovens, que se mistura a composições como a canção  “As Time Goes By" . Gal é assim, põe no mesmo patamar quem e o que acredita ser bom, seja clássico ou seja novo. Lembro o quanto foi criticada em 1994, quando ousou cantando no show “Brasil Mostra Tua Cara”, mostrando os seios ao vivo no palco. Apesar de ser uma cantora talentosa não cultua o estrelismo nem vive criando factóides para aparecer na mídia, visando agradar alas de diversos setores ou grupos. Ou seja, uma artista segura do que vai fazer.



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PUBLICADO POR Redação Warren Alan Turning Se hoje temos acesso a computadores e às inovações da inteligência artificial, um dos grandes resp...