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segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Venezuela

http://www.ilisp.org/opiniao/na-venezuela-vale-tudo-para-fugir-da-ditadura-socialista/Venezuela

Na Venezuela vale tudo para fugir da ditadura socialista


A tragédia dos venezuelanos que morreram tentando chegar à ilha de Curaçao infelizmente não é nova. Diversos outros naufrágios aconteceram na tentativa de escapar da ditadura socialista de Nicolás Maduro.
Milhares de venezuelanos desnutridos não mediram esforços para atravessar a Bacia Amazônica a pé para entrar no Brasil. Ou contornar os controles da guarda socialista em aeroportos e/ou estações de ônibus para entrar em países caribenhos como Aruba ou Curaçao, os quais antes aceitavam venezuelanos sem grandes exigências e agora exigem que tenham pelo menos 1000 dólares em dinheiro para autorizar a entrada, uma quantia equivalente a quase 10 anos de trabalho de um venezuelano.
Muitos dissidentes recorreram a disfarces, identidades falsas ou simulações em outras línguas para salvar suas vidas, escapando do próprio país.
A Venezuela já foi um dos países mais ricos da América do Sul, atraindo imigrantes e empresários de todo o mundo. Depois que Hugo Chávez chegou ao poder, o setor produtivo foi destruído e a elite econômica faliu em prol de “mais direitos” para os mais pobres, o desemprego disparou e tanto ricos quanto a classe média fugiram para países mais livres. Mais de 2 milhões de venezuelanos fugiram do país desde então.
No ano passado, quando o ditador Maduro abriu a fronteira com a Colômbia, milhares e milhares de pessoas correram para o país vizinho para comprar comida. Uma grande quantidade deles nunca retornou.
A fuga pelo mar é uma aventura perigosíssima e significa se envolver com traficantes que transportam o fugitivo nas mesmas jangadas ou barcos onde carregam drogas. Neste processo, o fugitivo já vendeu tudo o que tinha para pagar a travessia. Se ainda assim não tiver dinheiro suficiente, deve pagar a passagem com sexo.
Conseguindo efetuar o pagamento, o fugitivo embarca em uma viagem que atravessa centenas de quilômetros de um mar furioso com tubarões, piratas e guardas costeiros.
Conseguindo chegar ao destino, o agora refugiado deve subornar as pessoas necessárias para trabalhar na área turística como escravo, seja limpando pisos ou banheiros, vendendo produtos nas ruas ou se prostituindo aos turistas.
A fuga por terra é igualmente complicada e pode levar meses, encontrando toda sorte de obstáculos como as milícias e paramilitares da ditadura venezuelana, e os narcoterroristas das FARCs – ainda ativos – que cobram “pedágio” para permitir a passagem.
Os profissionais mais qualificados foram os primeiros a fugir para buscar sucesso em outros países. Agora, o socialismo avançou ao ponto de causar colapso econômico e fome similares aos cubanos, gerando novos imigrantes: os cidadãos mais pobres, aqueles que o socialismo prometeu beneficiar.
Na Venezuela descobrimos o que significa, na prática, a “justiça social” socialista defendida pela esquerda: miséria, fome, falta de energia e água potável, prisões e fuzilamentos extrajudiciais, péssimas condições de higiene e êxodo em massa.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Nada de " fiu-fius", nem beijinhos?

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Se o poeta Vinicius de Moraes fosse vivo ele teria que rever a sua célebre frase sobre a mulher, que diz: "as muito feias que me perdoem, mas, beleza é fundamental".
Com esse novo código de conduta entre os sexos, que proíbe os homens de olharem e elogiarem as mulheres bonitas, o fundamental agora é ser feia. E os homens terão que olhar uma mulher bonita, insinuante, tipo as Anitas, e imaginar que estão vendo um canhão de guerra ou um homem tipo o "Incrível Huk", aquele verde, de um seriado antigo, para se conterem e evitar um processo. As empresas terão que mudar as estratégias para admitir uma funcionária ao entrevistá-las para uma possível contratação. Tem que selecionar as perguntas com cuidado. E sem saber o que é assédio ou elogio, estão todos confusos. Se optarem em contratar as feias correm o risco de serem acusados de preconceito às avessas. Aliás, o mundo parece invertido, até tenho a sensação que o mar é que está correndo para o rio. A natureza dotou o macho de instinto visual para conquistar as fêmeas, e agora terão que fechar os olhos inteligentemente.
Bem, "deixando as profundidades de lado", (como dizia Belchior), vamos aos exageros machistas. Temos mesmo que coibir certas atitudes deles, e as mulheres estão abrindo a boca com toda razão, denunciando a falta de respeito vinda de certos homens, que não têm posturas dignas de pessoas inteligentes. Falo dos homens de comportamentos abomináveis, que assediam as mulheres usando certos poderes. Sem falarmos nos estupradores de plantão que merecem cadeia. As mulheres têm sido vítimas de agressões físicas e homicídios, agora chamado de feminicídio, a todo momento, como vemos nos noticiários. E essas novas regras vieram como consequência dessa violência generalizada onde a mulher é a maior vítima.

Foto ilustração Google

sábado, 6 de janeiro de 2018

O Baú do Vovô Pança - Livro infanto-juvenil,

Atendendo à solicitação da Planeta Azul Editora, para que divulgue essa segunda edição, destaquei um trecho do meu livro infanto-juvenil "O Baú do Vovô Pança".
Publicado impresso e em em e-book .
Este livro tem emocionado muito aos que tiveram a oportunidade de lê-lo.
Trecho do diálogo entre o neto Ric e o Vovô:
"...Ric pergunta ao Vovô Pança:
- Você tinha muitos amigos quando criança Vô?
- Tinha bastante, uns dez ou mais. Deixe-me lembrar os mais chegados: O Arthurzinho, o Arnaldo, Gutão. Tinha o Guto magro que era chamado de Gutinho. Meu Deus, por onde andam! Não consigo lembrar os nomes dos outros, agora.
- Não tem nem fotos da turma do baba?
- No meu tempo de menino tirávamos muito poucas fotos, não é como agora, com essa facilidade de câmeras digitais. Talvez no álbum de família tenha umas fotos de aniversários com alguns desses amigos.
- Tá no baú também?
- Não sei. Sua avó guardava umas coisas no guarda-roupas dela.
Vô pança ficou pensativo e com uma fisionomia um pouco triste.
- Que foi Vô? Não quer mais falar comigo?
-É que estou pensando no passado, nos meus amigos que se foram e não sei se estão vivos ou não.
- É fácil encontrar, Vô. Vamos procurar nos site da internet.
- Como?
Nenhum texto alternativo automático disponível.
- Quando eu quero encontrar um amigo, eu ponho o nome dele na internet, nos sites de relacionamentos, e encontro.
- Mas meus amigos são de outro tempo. Não brincam com essa geringonça.
- Se você se lembrasse dos sobrenomes deles, talvez eu achasse através dos netos ou filhos
- Deixa pra lá. Não seria a mesma coisa. Prefiro tê-los nas minhas lembranças intatos, brincando, paquerando as menininhas do bairro. A vida é inconstante, tudo muda todos os dias e eles não são mais os garotos alegres de antes. Veja seu avô. Pensa que eu tinha essa pança? Esse joelho com artrose? Isso sem falar na papada embaixo do queixo, que sua avó ficava mangando. Quando rapazinho eu era assim que nem você. Cheio de cabelo, barriguinha tanquinho, como vocês dizem hoje.
- Vô, eu vou ficar assim também?
- Se viver até os setenta e cinco anos, vai. Quantos anos você vai fazer Ric?
- Doze.
- Já fez a primeira comunhão?"...

Morre o Escritor e Jornalista Carlos Heitor Cony

Morre escritor Carlos Heitor Cony
Cultura

Texto de
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